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  S. Fructuoso

 

De entre os filhos de Constantim o mais célebre foi S. Fructuoso, advogado contra a hidrofobia. Na igreja matriz, está sepultado o corpo de S. Fructuoso, que dizem ser natural de Constantim e que foi Arcebispo de Braga. Muitos são os peregrinos que a ele recorrem em suas súplicas e a essas pessoas dá-se-lhes a beijar a sua cabeça que se guarda com grande decência num sacrário e vulgarmente se chama “Santa Cabeça de Constantim”. Com o contacto desta relíquia, encontram muitos doentes, remédio para os seus males, particularmente as pessoas mordidas por animais raivosos (in Dicionário Corográfico de Portugal Continental e Insular, de 1936, Fl. 190, Vol. 5).

 

 

Figura 159 – Fragmentos do livro “Descripção do Reino de Portugal” de 1610.

 

 

No entanto nem todos os escritores de outros tempos, dão como correta a afirmação de que S. Fructuoso nasceu em Constantim, pois parecem não existir certezas quanto à veracidade desse facto como referem vários autores de livros eclesiásticos. Mas como também não há registos que o contradigam, dão como mais certo o que a tradição refere. Que nasceu em Constantim. Parece no entanto haver certezas quanto ao facto de que o nosso S. Fructuoso nunca ter sido Arcebispo de Braga.

 

De acordo com o livro eclesiástico, pouco pormenorizado “Descripção Do Reino De Portugal”, na Pág. 83 Verso, de 1610, escrito por Duarte Nunez do Leão, desembargador da casa da suplicação, S. Frutuoso terá nascido em Constantim, conforme podemos confirmar no excerto retirado desse livro e que a figura seguinte nos mostra.

 

 

No livro “Cuidados da Morte e Descuidos da Vida”, Tomo I, escrito em 1761 por Boaventura Maciel Aranha, da cidade de Braga, está escrito na página 365 que "S. Frutuoso nasceu na cidade de Braga. No entanto, como segundo vários autores isto não tem fundamento sólido, segue-se o que da tradição consta, o que equivale a dizer que nasceu em Constantim ou nas suas redondezas".

 

No livro, o autor não refere a data certa ou provável do seu nascimento, mas refere a data de 1162 como data da sua morte. Refere também vários autores que alteraram nas suas obras, a congregação a que pertencia e inclusivamente a época em que terá vivido.

 

No entanto, as suas virtudes são sempre realçadas sendo apontado como homem de virtudes desde pequeno. Pertencendo a igreja de Constantim ao padroado do Mosteiro de S. Martinho de Caramos, o autor do livro citado, diz que S. Frutuoso pertenceu aos Cónegos Regrantes de Sto. Agostinho de cujo mosteiro foi cónego, conforme excerto do livro que se apresenta na figura seguinte.

 

Figura 160 – Imagem de S. Fructuoso.

 

 

Figura 161 – Fragmento do livro “Cuidados da Morte e Descuidos da Vida”, de 1761.

 

 

Por morte do Padre Dom Gonçalo Mendes, foi nomeado prior do Mosteiro de Caramos, nomeação confirmada pelo arcebispo de Braga D. Payo Mendes a 18 de Janeiro de 1124. Em obediência aceitou embora não fosse da sua vontade, mas renunciou ao priorado cerca de seis anos depois para ir a Jerusalém visitar os Santos lugares, voltando depois ao Mosteiro onde pertencia.

 

 

Após doação da igreja de Constantim ao Mosteiro de Caramos por parte de D. Afonso Henriques, em 1154, S. Frutuoso é enviado para orientar a paróquia de Constantim e cito, “que muito careciam de doutrina e exemplo de um tal pastor pela falta de Operários Evangélicos que naquele tempo haviaõ por causa da perversa comunicaçaõ dos Mouros e Hebreus”.

 

 

Figura 162 – Fragmento do livro “Cuidados da Morte e Descuidos da Vida”, de 1761.

 

Figura 163 – Fragmento do livro “Cuidados da Morte e Descuidos da Vida”, de 1761.

 

S. Frutuoso morre em 10 de Novembro de 1162 de acordo com o mesmo autor e é enterrado no dia 14 do mesmo mês com grande solenidade. Não autorizou porém o arcebispo de Braga, a que os seus restos mortais fossem levados para o Mosteiro de Caramos como era vontade dos cónegos desse mosteiro e mandou lavrar o epitáfio que se lê na figura 163.

 

De acordo com as palavras da figura anterior, mesmo depois de enterrado continuaram a acontecer milagres que se lhe atribuíram e que foram autenticados em 1216, ano em que foi transladado para uma urna de pedra e a pedido dos fiéis e crentes, o arcebispo de Braga D. Estevão Soares da Silva, deixou o seu crânio que mandou encastoar em prata atribuindo-lhe o título de Santa Cabeça.

 

Em 1321, o rei D. Diniz foi tocar a Santa Cabeça, fazendo-lhe doações e confirmando o padroado da igreja de Constantim ao Mosteiro de Caramos.

 

 

 

 

Figura 164 – Túmulo de S. Frutuoso, na igreja de Constantim.

 

 

Na imagem ao lado, apresenta-se o túmulo de S. Frutuoso que por sua vontade, queria ser sepultado em campa rasa. O túmulo localiza-se no eixo central da igreja, na parte da nave mais próxima da capela-mor quase por baixo do arco triunfal. Mas segundo as imagens extraídas do livro “Cuidados da Morte e Descuidos da Vida”, Tomo I, escrito em 1761, foi mandado lavrar um epitáfio na lápide do seu túmulo, pelo Arcebispo de Braga Dom Afonso Paes.

 

 

Figura 165 – Fragmento do livro “Cuidados da Morte e Descuidos da Vida”.

 

 

Pois bem, o túmulo que se apresenta como sendo o túmulo de S. Frutuoso, não contém este epitáfio, aliás, não contem nenhum. Onde estará a pedra que continha as palavras que o Arcebispo de Braga mandou escrever após a morte de S. Frutuoso? Terá ido para Braga juntamente com as ossadas? Terá ficado em Braga juntamente com as verdadeiras ossadas? Deixo apenas as perguntas para que as pessoas reflictam sobre elas, mas é óbvio que a existir essa pedra, deveria voltar para o lugar onde pertence, na Igreja de Santa Maria da Feira de Constantim.

 

 

Figura 166 – Fragmento do livro “Cuidados da Morte e Descuidos da Vida”, de 1761.

 

Portanto, se como se disse em cima, o Arcebispo de Braga D. Estevão Soares da Silva, não autorizou a saída das ossadas de S. Frutuoso da igreja de Constantim, como puderam ser transladadas em 1764?

 

 

 

 

Em 1540 a Santa Cabeça foi roubada por Galegos, mas desapareceu do cofre em que a guardaram e apareceu no altar da sua igreja de Constantim, onde até hoje se guarda, mas encastoada em cobre.

 

Não fala no entanto este autor, sobre a transladação dos seus restos mortais da igreja de Constantim para outro destino, para depois, em 20 de Janeiro de 1764, segundo o site da SIPA e conforme se encontra gravado na arca que supostamente conterá as ossadas de S. Frutuoso, do seu regresso a Constantim.

 

 

Figura 167 – Fragmento do site da SIPA com a data de transladação dos ossos de S. Frutuoso.

 

É pois óbvio, que o Arcebispo de Braga mentiu e ludibriou os habitantes de Constantim, fazendo-os crer que as relíquias de S. Frutuoso ficavam em Constantim, estando assim encontrados os "piedosos ladrões", que supostamente levaram as relíquias de S. Fructuoso para a Galiza.

 

Como veremos mais adiante, o Arcebispo de Braga, D. Gaspar, voltou a fazer o mesmo, fazendo crer aos Constantinenses que os ossos de São Fructuoso, foram devolvidos à Igreja de Constantim em 1764. Mas o que foi na realidade transladado? A resposta, penso que será dada mais à frente no artigo de J. A. Pires de Lima. 

 

Certo é que a partir dessa data, as supostas ossadas não mais saíram da igreja de Constantim embora o povo diga que em tempos mais recuados, foram cedidos alguns fragmentos destes ossos ao conde D. Luís de Mateus, mas apurar o grau de veracidade desta afirmação é deveras difícil. No entanto, como diz o povo, “nunca as coisas se digam…”.

 

Cada autor no entanto, e à boa maneira dos clérigos de outrora, fantasiavam sobre os factos dando as mais discordantes informações, como é o caso por exemplo  do Padre João Bautista de Castro no seu livro “Mapa de Portugal Antigo e Moderno”, tomo III e IV de 1762, na página 196, em que o autor tece as mais ridículas considerações sobre S. Frutuoso e sobre Constantim e que demostra bem a ignorância e falta de informação existentes. Deste livro transcrevo o fragmento que fala sobre S. Frutuoso e que se reproduz na figura abaixo.

 

 

Estas mesmas palavras, segundo a chamada (1) do fragmento reproduzido, eram já referidas no livro “Agiológio Lusitano”, Vol. II, Pág. 595 e em “Corografia Portuguesa”, Tomo I, Pág. 519.

 

Já Manoel Bernardes Branco, ao publicar o livro “Mapa de Portugal Antigo e Moderno revisto e acrescentado”, de 1870 – 3ª edição, Vol. II, Partes III e IV, na Pág. 91, retira algumas afirmações que nada têm de verídicas mas comete outros erros nomeadamente a data de falecimento de S. Frutuoso, se compararmos com outras obras já descritas anteriormente.

 

Deste livro, apresenta-se o fragmento que a S. Frutuoso se refere.

 

 

 

Figura 168 – Fragmento do livro “Mapa de Portugal Antigo e Moderno”, de 1762.

 

 

 

 

 

Figura 169 – Fragmento do livro “Mapa de Portugal Antigo e Moderno revisto e acrescentado”, de 1870.

 

 

Vários autores afirmam que S. Frutuoso Gonçalves, nunca foi Arcebispo de Braga e como já foi dito anteriormente, foi nomeado prior do Mosteiro de Caramos, que pertencia à diocese de Braga. No entanto, vários são os autores, que o dizem ter sido. Não temos agora forma de apurar a verdade sobre esta matéria, pois nunca saberemos que livro, documento, manuscrito ou pergaminho falará a verdade uma vez que a falta de rigor na escrita de outrora era uma constante, desde que com isso engrandecessem a pessoa sobre quem escreviam.

 

Na “Revista lusitana”, nº 17 de 1914, na página 193, é publicado um artigo sobre Investigações Etnográficas, cujo título é: “Cabeças Santas, que prestão contra mordeduras de cães danados” e como parece que a fama de S. Frutuoso era superior a todos os outros, é nele que o artigo fala em primeiro lugar. Desse artigo segue em jeito de figura o excerto que a ele se refere publicado na mesma revista, no nº 26 de 1927 e que se baseia no artigo publicado anos antes, no seu nº 17.

 

 

 

Figura 170 – Fragmento do livro “Revista Lusitana”, nº 26, de 1927.

 

Na revista nº 26, no artigo sobre "Tradições e linguagem de Vila Real", é referido o mesmo assunto, as capacidades milagreiras de S. Frutuoso, só que vai um pouco mais longe e junta-lhe algumas capacidades que até aqui não eram faladas.

 

Por outro lado chamaram ao nosso Frutuoso, S. Geraldo, ver Revista Lusitana nº 10).

 

Aqui se pode ver a credibilidade dos autores das fontes de onde a informação foi retirada.

 

O excerto apresentado em baixo, que contem os erros que mencionei e que foi publicado na “Revista Lusitana”, nº 26, num artigo relativo à raiva, reporta-nos também ao nº 10, na pág. 214, publicado em 1907 e que também se debruça sobre este assunto, as Capacidades milagreiras de S. Frutuoso, onde o erro de S. Geraldo é cometido.

 

 

 

Figura 171 – Fragmentos do livro “Revista Lusitana”, nº 26, de 1927, Pags. 97 e 98.

 

 

 

Figura 172 – Fragmento do livro “Revista Lusitana”, nº 26, de 1927, Pag. 99.

 

Neste nº 26, Pinho Leal corrige o erro repondo a verdade, dizendo que o santo cuja cabeça se encontra em Constantim é S. Frutuoso e não S. Geraldo. No entanto diz logo a seguir que foram os romanos que o degolaram.

 

Parece que, como diz o povo, "Tão ignorante era Pedro como Sancho", pois sabemos que nessa altura os romanos já tinham saído da Península Ibérica há mais de quatro ou cinco séculos senão mais.

 

Com todas estas imprecisões que nenhum livro consegue alterar ou desvendar, parece que o “Pantheon Sacro”, de D. Joaquim de Azevedo, é a obra que mais informação nos fornece. Mas até que ponto será fiável, não o saberemos.

 

Certo é também, que temos a data do seu falecimento e que nos falta a do seu nascimento e nem no livro atrás referido se encontra.

 

Também nesta matéria há discordâncias pois alguns autores dizem ter nascido no Séc. XI e outros no Séc. XII. Difícil se torna pois saber qual o século correto do seu nascimento.

 

A falta de rigor verificada nas palavras que se escreveram, a grande disparidade que existe entre essa informação e as muitas coincidências existentes entre S. Frutuoso, arcebispo de Braga e o abade S. Frutuoso, pároco de Constantim assim como as coincidências entre a lenda do Dente-Santo e a da Santa Cabeça, levam a pensar se não se tratará da mesma pessoa já que os objetos sagrados têm o mesmo comportamento, em que apenas altera o objecto em si consoante muda a província onde a lenda correu e corre.

 

No Minho temos S. Frutuoso, arcebispo de Braga. Em Trás-os-Montes temos S. Frutuoso, Abade de Constantim. No Minho, S. Frutuoso viveu uma vida de virtudes beneficiando os pobres. S. Frutuoso de Constantim também. Depois da morte, o corpo de S. Frutuoso de Braga foi roubado por bispos Espanhóis e em Constantim a Santa Cabeça é roubada por Galegos. Ambos depois, apareceram milagrosamente nas respetivas igrejas sem intervenção humana. Tanto o Dente-Santo como a Santa Cabeça curavam os fiéis contra a raiva se tivessem sido mordidos e protegiam os que pudessem vir a sê-lo. Ambas as relíquias conservavam o pão em que tocassem e protegiam as searas se fossem tocadas por uma espiga desses campos.

 

Este paralelismo entre os dois santos e suas benesses encontra-se disponível para leitura, consulta e cópia no site “GEOCACHING”, num artigo assinado por J. A. PIRES DE LIMA no endereço: http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=fdf7342b-d6a9-47fd-a543-e1ac3dd74ad4.

 

Pires de Lima adianta também que recebeu do Dr. António Feliciano algumas informações curiosas, que foram cedidas a este por um ilustre sacerdote, informações essas que dizem que S. Frutuoso, abade de Constantim, nasceu em Torgueda, próximo de Vila Real, conforme excerto retirado do site supra citado e que se apresenta abaixo, excerto este que também afirma que o recetáculo que supostamente deveria conter os ossos de S. Frutuoso, nada mais contém que um pouco de terra dentro de dois sacos a apodrecer.

 

Seja com os ossos ou com terra no seu interior, para os Constantinenses, serão sempre os ossos que lá estão.

 

O conteúdo da figura seguinte, faz-nos pensar também se a pedra tumular que andou desaparecida durante cerca de 30 anos e que finalmente voltou ao seu lugar, não será afinal a sepultura de S. Frutuoso. Deixo a questão em aberto já que a verdadeira resposta se afigura deveras difícil, até porque o epitáfio referido em cima, continua sem dar sinais de aparecer ou existir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 173 – Fragmento do artigo de J.A. Pires de Lima no site GEOCACHING.

 

 

 

 

 

 

 

 

Como parte integrante do culto a S. Frutuoso, existe também a fonte que tem o seu nome e que como se sabe, foi apelidado de advogado contra a Hidrofobia.

 

Reflitamos então um pouco sobre o termo hidrofobia para percebermos a razão da sua associação à fonte de S. Frutuoso.

 

Basicamente, hidrofobia deriva dos termos gregos Yδωρ, hydor, "água" e φόβος, phobos, "medo" que significa ter horror à água ou líquidos. No entanto essa aversão à água tem duas causas; psiquiátrica ou virótica. Enquanto na forma psiquiátrica é mais o medo de afogamento que condiciona o paciente, quando ocorre na forma virótica é também conhecida como raiva. Foi o pavor da água revelado pelos doentes com raiva, animais ou pessoas, que ligou S. Frutuoso à sua fonte. Há no entanto outra razão para ser aquela, a fonte de S. Frutuoso. Sim, porque poderia muito bem ser uma outra fonte qualquer.

 

É sempre conveniente extrapolar sobre determinadas situações e contar as coisas da forma que mais nos interessa, no entanto, quando se escrevem coisas que nunca foram ouvidas, a seriedade do que é escrito é posta em causa. Nunca em Constantim ouvi dizer que S. Frutuoso prendeu os passarinhos numa pastoril choupana sem teto como se escreveu a propósito da lenda num blogue na Internet cujo artigo é assinado por um Constantinense. Não consegui documentos mais ou menos antigos que contem essa história apesar de haver outros textos a dizer o mesmo como é o caso da dissertação de J. A. Pires de Lima sobre a Lenda de S. Frutuoso. Mas por mais que me esforce, não consigo estabelecer uma relação entre o palheiro sem telhado e as supostas benesses da água da mina de S. Frutuoso. Por essa razão, não menciono esse blogue. É claro que nestas coisas de lendas, nunca se sabe nem saberá qual a versão correta.

 

Desde sempre no entanto, ouvi dizer que os ditos passarinhos rebeldes e esfomeados foram aprisionados na mina de S. Frutuoso, cuja entrada foi tapada com uma grade de gradar a terra, feita em madeira semelhante à da figura seguinte.

 

Não restam dúvidas, que nenhum passarinho ali ficaria se tudo fosse feito por uma pessoa qualquer.

 

Como foi S. Frutuoso a fazer o dito milagre naquela mina, é pois óbvio que para as pessoas, também a sua água que noutros tempos era muita, tinha que ser sagrada.

 

Por isso, por alturas do S. João, apanhava-se aquela água antes do nascer do sol, pois só assim daria algum benefício, para tratar os males de que padeciam as pessoas e aspergir os campos para os proteger das pragas.

 

Penso que desta forma, se consegue uma relação entre a fonte de S. Frutuoso e os milagres que supostamente terá feito, justificando noutros tempos grande afluência de pessoas a beijar a sua cabeça e a levar a sua água, pois também se acreditava que com a água de S. Frutuoso se curava a raiva e outras moléstias e se protegiam as culturas aspergindo os campos com a água de S. Fructuoso.

 

Estabelecida a relação entre S. Frutuoso e a fonte do mesmo nome, pode agora fazer-se uma breve dissertação sobre a fonte, já que supostamente está ligada a S. Frutuoso.

 

 

 

 

Figura 174 – Grade para gradar e alisar a terra.

 

Embora com frequência reduzida relativamente a tempos idos, há ainda pessoas de proveniências várias que depositam grande fé em S. Fructuoso deslocando-se a Constantim para beijar a Sta. Cabeça de S. Frutuoso de Constantim, por acreditarem nas benesses obtidas pelo contacto com esta relíquia, assim como continua a haver pessoas a colher a água da mina de S. Frutuoso, sempre que possível, para depois de benzida, aspergirem os campos para obterem do Santo, proteção contra as pragas.

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