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CONSTANTIM NA AtualiDADE

O Ferro de Brasas

A história do ferro de passar começa há muitos séculos atrás. Crê-se que este método de passar a roupa a quente tenha surgido na China, onde pelo menos desde o século IV se conhece que os Chineses utilizavam uma panela de latão com brasas, manuseada com um cabo comprido, obtendo assim o efeito desejada. Roupa sem vincos.

O ferro de passar propriamente dito, concebido normalmente em ferro fundido, começa a surgir no século XVII, em que passou a ser utilizado em grande escala.

O seu interior era oco, permitindo assim a colocação de brasas que aqueciam o ferro.

​Figura 327 – Dois modelos de Ferro de Brasas.

Na sua passagem alisava dobras e vincos, deixando a roupa com um aspeto mais agradável, mas não era no entanto uma tarefa fácil pois o aparelho em si, era muito pesado.

Em todas as interrupções ou até para reabastecer o ferro de brasas, utilizava-se sempre um descanso em metal para evitar causar danos, quer nas mesas quer nos tecidos. Esses descansos ou bases, existiam numa infinidade de formatos. Se nalguns a pega era feita de madeira, noutros era metálica havendo-os também desprovidos de pega.

Durante cerca de 200 anos, era esta a forma mais generalizada de passar a roupa, até que no século XIX, em 1882, surge o primeiro ferro eléctrico, patenteado pelo americano Henry W. Seely.

De início não teve grande adesão por parte dos consumidores, porque poucas pessoas tinham energia elétrica, os fornecimentos eram muito irregulares e a energia era cara.

Depois da estabilização dos fornecimentos, cada vez mais pessoas passaram a utilizar dispositivos eléctricos incluindo o ferro de passar.

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​Figura 328 – Descanso para Ferro de Brasas.

O ferro eléctrico acabou gradualmente por empurrar o ferro de brasas, primeiro para os cantos de arrumações e depois para as lojas de antiguidades, sendo mais um objeto do passado que apenas é utilizado para decoração.

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