O Petromax.
Por volta do ano de 1916,o alemão Max Graetz, presidente da firma “Ehrich & Graetz”, quis desenvolver um sistema de iluminação a querosene inovador. Criou então um sistema que funcionava com querosene vaporizado por pressão.
O equipamento compreendia um depósito, com uma bomba de pressão manual inserida, do qual saía um tubo com um vaporizador na extremidade. Uma camisa de seda em forma de pera envolvia o vaporizador, sendo protegida por um cilindro em vidro.
No topo do dispositivo, uma chaminé permitia a exaustão dos gases. O design foi de tal forma aceite que ainda hoje existem estes dispositivos em funcionamento. O nome de Petromax provém da junção do termo “Petroleum” com o nome do seu inventor, “Max”.
O dispositivo tinha no entanto um contra. A camisa de seda era demasiado sensível e danificava-se com facilidade, obrigando a substituições frequentes.
Figura 310 – O Petromax.
Sempre que a luz começasse a fraquejar, havia necessidade de criar novamente pressão no depósito do dispositivo para que a luz voltasse a brilhar com intensidade.
O representante da marca alegava que o Petromax era o melhor e o mais económico dispositivo de iluminação e quanto à luz produzida, não há dúvida que era a mais clara e intensa, no entanto os preços do aparelho e as frequentes intervenções de manutenção, não o tornavam propriamente acessível.
Tal como o gasómetro, era nas feiras que mais se via este aparelho em funcionamento e não havia dúvidas de que não havia comparação possível com a luz do candeeiro de petróleo ou da candeia e mesmo até do gasómetro.
De qualquer forma, o Petromax veio e ficou sendo na altura o dispositivo que melhor iluminação proporcionava, tendo apenas sido superado pela chegada da electricidade. No entanto, mesmo com a chegada da energia elétrica, tanto o Petromax como os dispositivos anteriores continuaram a utilizar-se sobretudo pela falta de poder económico da população.
Resta acrescentar que o Petromax foi o precursor do fogão de querosene, conhecido como máquina de pressão, que utilizou o mesmo princípio e o mesmo combustível.
A partir de 1960, com a estabilização dos fornecimentos de electricidade e a redução dos custos de produção, tornaram este tipo de energia mais acessível, levando a uma gradual mas constante adesão que até aos dias de hoje não mais parou.
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