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  O Vedor.

 

Ver um Vedor no desempenho da sua função, desafia a credibilidade, a imaginação e pode até dizer-se, que desafia o próprio senso comum.

 

O Vedor, é uma pessoa que supostamente deteta água no subsolo apenas com recurso a uma vara, um arame ou qualquer outro tipo de objeto que em presença da água reage na mão do Vedor. Em Constantim os Vedores que eram chamados a detetar o melhor sítio para se abrir um poço, normalmente para regar os terrenos, utilizavam quase sempre um galho flexível em forma de “Y”, ou forquilha, ou uma vara em forma de arco de circunferência.

 

O Vedor, segurando a vara com as palmas das mãos voltadas para cima, segura a vara de determinada forma, percorrendo o terreno a explorar com a vara apontada para a frente.

 

 

Figura 315 – O Vedor.

 

Supostamente, ao passar por um sítio onde exista um veio ou um lençol de água, a vara reagirá à sua presença, movendo-se na direção do chão, devendo encontrar-se água no local onde a reacção da vara for mais forte.

 

De acordo com quem já presenciou a ação do Vedor, há situações em que o galho ou vara reagem tão fortemente que o Vedor tem dificuldade em controlá-la.

 

Várias foram as tentativas que se fizeram para compreender as bases físicas deste processo, no entanto nenhuma delas conseguiu até ao momento explicar o seu mecanismo.

 

Há quem diga que este fenómeno se relaciona com a Radiestesia que é a sensibilidade às radiações emitidas por seres vivos e elementos da natureza. Essa sensibilidade permite ao Vedor captar as radiações através da vara ou outro objeto que utilizar.

 

A verdade é que este processo para encontrar água no subsolo é utilizado há pelo menos cerca de 2000 anos e em Constantim, assim como em muitos outros lugares, é este o primeiro passo que se dá para encontrar a desejada água. Contratar um Vedor.

 

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